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O desempenho de Lula contra Bolsonaro e outros nomes da direita em 2026, segundo pesquisa Quaest

O petista, apesar da crise de popularidade constatada no mesmo levantamento, aparece com vantagem em todas as disputas monitoradas

Quaest: pesquisa testou cenários de disputa entre Lula e nomes da direita. O petista está em vantagem em todas as disputas. Fotos: Wikimedia Commons; Miguel Schincariol / AFP; e Isac Nóbrega/PR

O presidente Lula (PT) tem vantagem contra todos os nomes da direita em eventuais disputas de segundo turno em 2026. A conclusão é da nova pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira 3.

Segundo o levantamento, o maior obstáculo de Lula em uma disputa direta é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois, segundo a Quaest, estão empatados tecnicamente, mas o petista tem vantagem numérica. O ex-capitão, convém registrar, está inelegível e, até segunda ordem, não poderá concorrer em 2026.

  • Lula (PT) – 44%
  • Jair Bolsonaro (PL) – 40%
  • Indecisos – 3%
  • Branco/nulo/não vai votar – 13%
Diante da inelegibilidade, a pesquisa monitorou outras sete opções de candidaturas da direita em disputas de segundo turno contra o petista. Lula, que segundo o mesmo levantamento atravessa uma crise de popularidade, superaria qualquer um dos adversários, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Eduardo Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro (PL). Veja os números:

Cenário 2


  • Lula (PT) – 44%
  • Michelle Bolsonaro (PL) – 38%
  • Indecisos – 3%
  • Branco/nulo/não vai votar – 15%
Cenário 3

  • Lula (PT) – 43%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos)-  37%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/nulo/não vai votar – 16%
Cenário 4


  • Lula (PT) – 42%
  • Ratinho Jr. (PSD) – 35%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/nulo/não vai votar – 19%
Cenário 5

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 44%
  • Pablo Marçal (PRTB) – 35%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/nulo/não vai votar – 17%
Cenário 6

  • Lula (PT) – 45%
  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 34%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/nulo/não vai votar – 17%
Cenário 7

  • Lula (PT) – 43%
  • Romeu Zema (Novo) – 31%
  • Indecisos – 5%
  • Branco/nulo/não vai votar – 21%
Cenário 8


  • Lula (PT) – 44%
  • Ronaldo Caiado (União) – 30%
  • Indecisos – 4%
  • Branco/nulo/não vai votar – 22%
O levantamento divulgado nesta quinta foi feito em parceria com a Genial Investimentos. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. Para os resultados, foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 27 e 31 de março.


Análise

De acordo com o diretor da Quaest, o cientista político Felipe Nunes, os resultados da pesquisa desta quinta-feira apontam que “a oposição não conseguiu traduzir toda a insatisfação com o governo em voto”.

“Nas simulações de 2º turno contra qualquer candidato, há entre 14% e 18% que desaprovam o governo, mas comparando com outro candidato, ainda preferem Lula. E há entre 17% e 32%, dependendo da simulação, que preferem não votar em ninguém”, destaca. “Ou seja, nem toda desaprovação ao governo se transforma em voto em algum adversário, e acaba virando alienação eleitoral”, avalia.


O pesquisador também menciona o alto nível de desconhecimento aos governadores citados como uma possível explicação para os números. “Tarcísio, por exemplo, continua desconhecido por 42% dos eleitores; Ratinho é desconhecido por 51%; Zema por 61% e Caiado por 63%”, detalha.

“Mas esse patamar de desconhecimento revela outro fenômeno eleitoral importante: o piso de qualquer candidato de oposição contra o PT é de 30%. Por isso mesmo os candidatos desconhecidos por 60% tem pelo menos 30% em um eventual 2º turno contra Lula”, analisa Nunes.


Lula deveria ser candidato?
A Quaest também voltou a perguntar aos eleitores se Lula deveria ser candidato à reeleição em 2026. A conclusão é de que cresceu o número de eleitores que acreditam que o petista deveria se retirar da disputa. O grupo somava 52% em dezembro de 2024 e atualmente é formado por 62% dos entrevistados. Aqueles que dizem que Lula deve estar nas urnas no ano que vem somam 35%. Eram 45% no levantamento divulgado no final do ano passado.


FONTE: CARTA CAPITAL

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